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Notícias

08/11/2016

ALTA MODERADA: Supermercados gaúchos projetam crescimento real de 0,49% nas vendas de Natal e Ano-Novo

-> Estudo avaliou expectativas de consumidores e supermercadistas para as festas
-> Preços de itens típicos estão em média 8,2% mais caros que em 2015

Presentes em 100% dos municípios gaúchos e preparados para o atendimento de quatro milhões de pessoas por dia em todo o Estado, os supermercados do RS projetam um crescimento real de 0,49% nas vendas de Natal e Ano-Novo, em 2016, na comparação com o mesmo período do ano passado. O dado, já deflacionado, é um dos resultados apontados em estudo desenvolvido pelo Instituto Segmento Pesquisas a pedido da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), no mês de outubro, que ouviu 20 supermercadistas e 200 consumidores de ambos os sexos e de diferentes classes sociais e faixas etárias em todo o RS. A pesquisa, que indica uma pequena retomada do crescimento de vendas para o setor, aponta ainda que os preços de produtos típicos para as festas estarão em média 8,2% mais caros que no ano passado, índice abaixo da inflação brasileira no período. Conforme o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, a previsão de crescimento mostra o otimismo dos varejistas do setor com a chegada das festas de fim de ano. “A pesquisa sinaliza que o pior da crise já passou. Os supermercadistas são otimistas por natureza, e as empresas do setor desejam ser agentes ativas das mudanças que o Brasil precisa”, destaca Longo, ressaltando que 80% dos supermercados ouvidos vão fazer algum tipo de promoção no Natal ou no Ano-Novo.

Assim como nos últimos anos, a maioria dos consumidores (57%) entrevistados apontou que o Natal e o Ano-Novo têm o mesmo peso em importância. Na ceia natalina, o produto apontado pelos gaúchos como aquele que não pode faltar é o peru/chester, enquanto no Réveillon a espumante retomou a liderança que havia perdido para a lentilha em 2015:


O que não pode faltar no Natal / Total
Peru/ Chester/ Pernil -  58,2%
Panetone / 7,3%         
Espumante / 6,7%
Churrasco / 1%
Presentes / 6,1%       
Outros / 15,6%         

O que não pode faltar no Ano-Novo / Total
Espumante / 60,1%
Churrasco / 16%
Lentilha / 14,1%
Carne Suína / 5,8%
Cerveja / 3,3%
Outros / 0,6%


Com relação à compra de alimentos e bebidas para as festas, 88,3% dos gaúchos preferem adquirir estes itens em lojas de supermercados. A pesquisa da Segmento mostra que os gaúchos vão gastar em média R$ 521 em alimentos para as festas e, deste total, 89,4% vão ficar nos caixas de supermercados.

Segundo estimativas da Agas, o setor supermercadista gaúcho vai absorver cerca de R$ 2,5 bilhões dos cerca de R$ 12,7 bilhões (ou 20%) a serem injetados na economia gaúcha pelo 13º salário. “Neste sentido, alertamos para a importância do pagamento integral do 13º salário para o funcionalismo público estadual na engrenagem que faz girar a economia. As famílias têm este direito e a economia precisa deste aporte”, sublinha Longo.

Os destaques entre os itens típicos – A pesquisa do Instituto Segmento mostra os produtos que mais subiram de preço em relação às festas do ano passado. Lideram a lista dos “vilões” os espumantes (+10,6%), a cerveja (+9,4%) e as aves natalinas (+8,6), enquanto os eletrodomésticos (0%), as bebidas destiladas (+0,4%) e os vinhos nacionais (+0,9%) foram os produtos de Natal e Ano-Novo que menos subiram de preço.

Com relação às expectativas de comercialização, os produtos que deverão puxar o crescimento nas vendas são a cerveja (expectativa de crescimento de +8,3%), os refrigerantes (+6,9%) e carne bovina (+6%). Já eletrodomésticos e roupas (crescimento zero) e as bebidas destiladas não deverão ter desempenho positivo neste fim de ano.


Produto / Variação de preço (%) / Expectativa crescimento de vendas (%)
Artigos de bazar / 2,6 / 2,2
Bebidas destiladas / 0,4 / 0,4
Bombons  / 6,0 / 4,3
Brinquedos / 4,3 / 3,6
Carnes Bovinas / 7,4 / 6,0
Carnes Suínas / 6,5 / 5,8
Cerveja / 9,4 / 8,3
Champanhas/ Espumantes / 10,6 / 4,5
Eletrodomésticos / 0,0 / 0,0
Eletroeletrônicos / 5,0 /  5,0
Enfeites para decoração de natal / 1,4 / 1,4
Especiarias (passas, nozes, etc.) / 5,2 / 4,2
Panetones / 5,4 / 4,3
Peixe/ Bacalhau / 2,6 / 1,5
Peru/ Chester/ Pernil / 8,6 / 4,6
Presentes / 2,8 / 2,2
Produtos alimentícios / 5,5 / 4,1
Refrigerantes / 7,9 / 6,9
Roupas / 2,5 / 0,0
Vinhos Nacionais / 0,9/ 0,9
Vinhos Importados / 1,4 / 1,4
MÉDIA DAS FESTAS / 8,2% / 0,4%


OS PRODUTOS MAIS TRADICIONAIS

Espumantes – A concorrência das cervejas artesanais refreará o crescimento dos espumantes no Natal. No entanto, no Ano-Novo a bebida será item indispensável para as comemorações da Virada. A expectativa de crescimento dos supermercados nesta categoria é de 4,5%, com a comercialização de 4,8 milhões de garrafas – 95% delas produzidas na Serra Gaúcha.

Panetones – Cerca de 4 milhões de unidades de panetones serão vendidas pelos supermercados gaúchos neste fim de ano, o que deve representar 12% da produção nacional do produto. A comercialização de panetones industrializados novamente será bem maior que a de produtos artesanais, em função dos altos custos de produção com mão de obra e energia. “Haverá panetones para todos os gostos e bolsos. Nesta categoria há produtos que variam até 500% em seu preço, entre o panetone mais simples e o mais sofisticado”, avalia Longo.

Aves natalinas – A crescente concorrência neste segmento mais uma vez beneficiará os consumidores na compra de aves, que terão diversas opções de marcas, temperos e preços. Na avaliação de Longo, os gaúchos deverão novamente privilegiar os “frangões” e aves mais acessíveis e de fácil preparo. Ao todo, 850 mil aves (ou 2,7 mil toneladas) serão comercializadas pelo setor.

Produto / Quantidade vendida / Faturamento para o setor
Aves natalinas (Peru, Chester, Tender, Frangão) / 850 mil aves / R$ 34,7 milhões
Panetones / 4 milhões de unidades / R$ 56,4 milhões
Espumantes e Champanhes / 4,8 milhões de garrafas / R$ 70,9 milhões


Bombons – Tradicionais presentes de última hora, as caixas de bombons voltarão a ter crescimento destacado no fim de ano de 2016. A estimativa da Agas é de que cerca de 6 milhões de caixas de bombons sejam comercializadas pelos supermercados, com um crescimento de 4,3% nas vendas em relação ao fim de ano de 2015. “São o presente preferido de última hora, com pelo menos 2 milhões de caixas de bombons vendidas na semana imediatamente anterior ao Natal”, afirma Longo.

Presentes menores podem favorecer o setor – Com relação aos presentes de Natal, o levantamento do Instituto Segmento Pesquisas aponta que cada gaúcho pretende contemplar seis pessoas de sua relação com algum tipo de presente. Segundo Longo, este número alto de pessoas agraciadas é uma oportunidade para os supermercados, que dispõem de itens de menor valor agregado. “Pequenos carrinhos e bonecas, flores, vinhos e caixas de bombons são presentes muito procurados no período, e são carros-chefes do setor supermercadista”, sublinha. As roupas (55,9%) seguem sendo o presente mais procurado para adultos, enquanto os brinquedos (81%) serão o item mais buscado por quem deseja presentear crianças com até 12 anos.

Com relação ao local preferido para a compra de presentes, os supermercados aparecem em terceiro lugar na predileção dos consumidores:


Local preferido para a compra de presentes de Natal / Total
Shoppings / 50%
Lojas de departamentos / 28%
Supermercados / 15,5%
Loja de roupas / 5,3%
Loja de brinquedos / 1,2%


Apesar de 15,5% preferirem supermercados, 21,5% dos gaúchos afirmaram que pretendem comprar algum presente neste Natal em algum supermercado.

Consumidores pretendem reduzir gastos – Ainda que o setor supermercadista demonstre otimismo com a chegada das celebrações do fim do ano, a pesquisa mostra que 48% dos consumidores gaúchos pretendem diminuir seus gastos neste Natal e Ano-Novo. Outros 40,5% devem gastar a mesma quantidade que em 2015, enquanto somente 11% dos consumidores ouvidos pretendem aumentar seus gastos com as festividades, em comparação com o ano passado.

O receio do endividamento também pode ser mensurado pela forma com que os gaúchos pretendem efetuar suas compras de fim de ano: de acordo com o Instituto Segmento, os pagamentos à vista mais uma vez serão majoritários, ainda que as compras a prazo mostrem uma pequena recuperação em relação às festas de 2015:


Como pretende pagar / 2014 / 2015 / 2016
À vista / 52,5% / 64% / 55,4%
A prazo /47,5% / 35,9% / 45,6%


Mais planejados e cautelosos, os gaúchos estão antecipando parte das compras para as festas em 2016: neste ano, 55,5% dos entrevistados apontaram que vão deixar as compras para a última hora – este índice chegou próximo aos 90% cinco anos atrás. “É um comportamento que reflete bem o consumidor contemporâneo, que pesquisa muito e que sabe dar valor ao seu dinheiro. Por isso, o varejo está sempre aprendendo com seu cliente, não há professor melhor”, destaca o presidente da Agas.

Variedade e conveniência, os diferenciais dos supermercados – Questionados na pesquisa sobre quais os motivos que fazem dos supermercados o ponto preferido para as compras de alimentos e bebidas para 9 em cada 10 gaúchos, os entrevistados apontaram a variedade de produtos (59%) como o principal diferencial do setor. Outras qualidades do segmento supermercadista em destaque foram a conveniência de estar perto de casa (32%) e o preço baixo (23%).

Representatividade das festas – A pesquisa do Instituto Segmento Pesquisas mostra que, neste ano de busca pela recuperação da economia, os produtos típicos de Natal e Ano-Novo vão representar em média 19,6% das vendas do setor em dezembro, mais do que os 17,1% que estes itens representaram em 2015.

Vagas temporárias – A abertura de postos de trabalho será semelhante em 2016. O Instituto Segmento apurou que 35% dos supermercadistas ouvidos indicaram que farão contratações de temporários para o período de fim de ano. Ao todo, serão criadas 3 mil vagas de trabalho temporário no setor para o período de Natal, Ano-Novo e veraneio. “Cerca de 15% destes temporários deverão ser efetivados”, sugere o presidente da Agas, lembrando que o segmento já emprega atualmente mais de 94 mil pessoas somente no Rio Grande do Sul.

Entraves para o crescimento – Perguntados sobre as maiores dificuldades para que o setor cresça, os empresários do ramo de autosserviço apontaram a carga tributária/ impostos altos (50%) como o principal entrave do setor, seguida da falta de segurança (10%) e das dificuldades de logística (10%).

Projeções para 2017 – Com o cenário de instabilidade econômica, os supermercadistas ouvidos pelo Instituto Segmento Pesquisas esperam uma pequena recuperação em 2016, com um crescimento real na casa dos 0,2%.

90% dos supermercadistas entrevistados admitiram que percebem mudanças significativas nos consumidores em 2016 e, para a maioria deles (66%), a principal alteração é a busca cada vez maior por preços mais baixos. Com relação aos investimentos, um em cada quatro supermercadistas (25%) pretende inaugurar ou reformar lojas em 2017.


* Fotos do presidente Antônio Cesa Longo em alta resolução podem ser solicitadas pelos contatos abaixo



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